RESUMO
Os Hospitais de Ensino (HE) têm importância fundamental para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em diversas áreas, como a de referência assistencial de alta complexidade,polos formadores de recursos humanos, desenvolvimento de pesquisas, técnicas e procedimentos para a Saúde Pública e incorporação de novas tecnologias que colaborem para a melhoria das condições de saúde da população brasileira. Apresentam-se algumas questões prioritárias que envolvem os HE na atualidade: a sua integração com os outros serviços da rede SUS, a adequação das práticas de ensino às necessidades do sistema, o desenvolvimento, avaliação e incorporação de tecnologias e propostas de modificações organizacionais que facilitem o desempenho de seu papel no sistema de saúde.
Teaching hospitals (HE, acronym in Portuguese) play an important role in the development of the Brazilian Public Health System (SUS, in Portuguese) in areas such as high complexity medical assistance, human research formation, research development, techniques and procedures for public health, as well as technological incorporation that contribute to the improvement of health conditions of the Brazilian population. Some priorities issues that involve the HE today are herein presented: integration of these hospitals with others services of SUS network, adequacy of teaching practices to system necessities, the development, evaluation and incorporation of technologies and proposals of organizational changes that facilitate their performance on health system.
Assuntos
Hospitais de Ensino , Hospitais de Ensino/organização & administração , Sistema Único de Saúde , Tecnologia BiomédicaRESUMO
Campo de estudo: Hospitais segundo finalidade; constituição jurídica e relacionamento com o sistema de saúde; experiências e inovações de gestão de cada agrupamento e contribuição no aproveitamento dos recursos e na melhoria da qualidade dos cuidados oferecidos a população. Objetivo: Comparação de grupos de hospitais quanto à produção, produtividade, recursos humanos, qualidade dos serviços oferecidos, faixa etária e morbidade dos pacientes atendidos. Método: Utilização de dados secundários a partir de publicações e sistemas informatizados de dados. Resultados: Autonomia na gestão produz melhores resultados, maior produtividade, menor tempo de permanência nos privados e nas organizações sociais de saúde. A faixa etária e doenças dos internados têm relação com localização e condições socioeconômicas dos pacientes. Conclusões: Estudos com grupos de hospitais devem ser incentivados para permitir que o conhecimento de experiências de êxito passem a subsidiar o estabelecimento de parâmetros assistenciais que permitam melhor alocação e utilização dos recursos.
Assuntos
Administração Hospitalar , Avaliação de Recursos Humanos em Saúde , Hospitais , Sistemas de Saúde/organização & administraçãoRESUMO
A busca de novas estratégias para o aperfeiçoamento da gestão pública dos serviços de saúde tem sido objeto de discussões no Brasil, desde a implantação do Sistema Único de Saúde - SUS. As parcerias público-privadas estão entre as alternativas existentes, na busca de maior eficiência na prestação de serviços público de saúde. No presente estudo apresenta-se a experiência da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, atualmente com oito anos de duração, que criou um novo modelo de gestão em saúde, por meio de Organizações Sociais de Saúde - OSS. Este modelo vem apresentando bons resultados, com indicadores bastante positivos de eficiência e de qualidade de atendimento, tornando-se uma experiência bem-sucedida de gestão pública de saúde no SUS/SP.
Assuntos
Eficiência Organizacional , Administração de Serviços de Saúde , Administração em Saúde Pública , Organização Social , Setor Privado , Setor PúblicoRESUMO
A descentralização, desde a Constituição Federal de 1988, tem sido uma das diretrizes organizacionais mais enfatizadas no processo de construção do Sistema Único de Saúde(SUS) no Brasil. A implantação da descentralização opõ-se à tradição centralizadora da assistência à saúde no Brasil e vem promovendo a noção de que o município é o melhor gestor para a questão da saúde, por estar mais próximo da realidade da população do que as esferas estadual e federal. Embora a municipalização tenha avançado bastante no Estado de São Paulo nos últimos anos, o processo suscita novas questões acerca do sistema público de saúde. A consecução de alguns princípios do SUS, tais como a universalidade do sistema, a integralidade e a eqüidade da assistência, também dependem da implementação, hoje ainda precária, dos princípios de regionalização e hierrarquização, bem como um melhor definição do papel do gestor estadual e da divisão de responsabilidades entre ele e os gestores municipais no atendimento às demandas do sistema de saúde...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sistema Único de Saúde , Política , Política de Saúde/tendênciasRESUMO
A descentralização, desde a Constituição Federal de 1988, tem sido uma das diretrizes organizacionais mais enfatizadas no processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. A implantação da descentralização opõe-se à tradição centralizadora da assistência à saúde no Brasil e vem promovendo a noção de que o município é o melhor gestor para a questão da saúde, por estar mais próximo da realidade da população do que as esferas estadual e federal. Embora a municipalização tenha avançado bastante no Estado de São Paulo nos últimos anos, o processo suscita novas questões acerca do sistema público de saúde. A consecução de alguns dos princípios do SUS, tais como a universalidade do sistema, a integralidade e a eqüidade da assistência, também dependem da implementação, hoje ainda precária, dos princípios de regionalização e hierarquização, bem como de uma melhor definição do papel do gestor estadual e da divisão de responsabilidades entre ele e os gestores municipais no atendimento às demandas do sistema de saúde. (AU)